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quarta-feira, 13 de abril de 2011

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Foxconn, de Taiwan, estuda investimento de US$12 bi no Brasil


A gigante taiwanesa do setor de tecnologia da informação Foxconn, que produz iPads e iPhones, está considerando investir até 12 bilhões de dólares no Brasil para fabricar componentes de celulares e computadores, indicou a presidente Dilma Rousseff em Pequim.
Dilma, que está na China na primeira grande viagem internacional de seu mandato, disse à imprensa na noite de terça-feira que a Foxconn manifestara interesse em investir esta soma no Brasil ao longo dos próximos "cinco a seis anos".
Sem dar mais detalhes, a presidente explicou apenas que um grupo foi formado para analisar a proposta.
Em um comunicado, a Foxconn revelou que está explorando oportunidades no Brasil, considerado um mercado emergente de importância estratégica pela companhia taiwanesa.
A empresa disse estar conduzindo análises "substanciais" sobre o ambiente de investimentos no Brasil, mas evitou comentar sobre projetos específicos de investimento, alegando não ter autorização de sua diretoria.
Sediada em Taipei, a Foxconn é a maior fabricante de componentes de informática do mundo, fornecendo peças para a Apple, Sony e Nokia.
Atualmente, possui mais de um milhão de funcionários na China, cerca de metade deles na cidade de Shenzhen (sul), na fronteira com Hong Kong.
Uma vez concretizado, o investimento da Foxconn no Brasil criaria inúmeras oportunidades de trabalho no mercado da oitava maior economia do mundo, além de colaborar para a meta de Dilma Rousseff, que deseja atrair para o país mais empresas de alta tecnologia.
Brasil e China assinaram na terça-feira acordos milionários para reforçar a cooperação tecnológica petroleira e aeronáutica, com destaque para a venda de 35 aviões da Embraer a empresas chinesas, durante a visita a Pequim da presidente Dilma Rousseff.
A construtora aeronáutico brasileira venderá 20 aviões do tipo E190 à empresa China Southern e outros 15 exemplares do mesmo modelo para a Hebei, informou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel.
Os valores da compra não foram revelados oficialmente, mas fontes da delegação brasileira afirmaram que o preço médio das aeronaves é de 40 milhões de dólares.
Além disso, foi assinado um acordo com a Corporação da Indústria de Aviação Chinesa (AVIC) para a produção do Legacy 600 da Embraer no país asiático, principal parceiro comercial do Brasil.
Além do interesse da Foxcomm, a empresa de telefonia Huawei também anunciou a decisão de construir um centro de pesquisas na região de São Paulo, com investimentos de entre 300 e 400 milhões de dólares.
Ainda no campo tecnológico, os dois países se comprometeram com um intercâmbio de reitores de universidades e estudantes, assim como com o desenvolvimento no Brasil de tecnologias para o aproveitamento do bambu.

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