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quinta-feira, 10 de março de 2011

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O magnata mexicano Carlos Slim chega à abertura do museu Soumaya, na Cidade do México, em 1o de março de 2011. Pelo segundo ano seguido, Slim encabeçou a lista dos maiores bilionários do mundo da revista Forbes. 01/03/2011 REUTERS/Henry Romero
Foto: Reuters: O magnata mexicano Carlos Slim chega à abertura do museu Soumaya, na Cidade do México,...


"E sempre assim ,enquanto uns com 

muito outros com tao pouco ou sem

nada."




Emergentes puxam aumento no número de bilionários

NOVA YORK (Reuters) - O aumento no preço do aço e do petróleo na Rússia, a maior transparência financeira no Brasil e a expansão econômica da China e da Índia têm alimentado o aumento no número de bilionários nos grandes países emergentes.Moscou é hoje a cidade com 
mais bilionários, 79, à 
frente de Nova York, com 58, 
segundo a lista anual das 
pessoas mais ricas do mundo, 
divulgada pela revista Forbes
O mexicano Carlos Slim manteve-se pelo segundo ano consecutivo como o homem mais rico do mundo, além de ter faturado mais durante o ano do que qualquer um dos outros 1.209 bilionários. Em 2010, a fortuna de Slim aumentou 20,5 bilhões dólares, chegando a um total de 74 bilhões.
A revista disse que a China praticamente dobrou seu número de bilionários, chegando a 115, enquanto a Rússia e o Brasil tiveram aumentos de dois terços, atingindo 101 e 30 indivíduos, respectivamente. Foi a primeira vez que países fora dos Estados Unidos tiveram mais de 100 bilionários.
A Índia ganhou mais seis bilionários, chegando a um total de 55. Cada bilionário indiano possui em média 4,5 bilhões de dólares na conta bancária, bem acima da média de 2,5 bilhões dos bilionários chineses, segundo Steve Forbes, executivo-chefe da publicação.
Na Rússia, o crescimento no número de ultrarricos foi atribuído à alta no valor das commodities. No Brasil, o aumento é resultado de regras mais rígidas para a divulgação do patrimônio, e também da valorização do real. Na China e na Índia, a expansão econômica ajudou a gerar bilionários em diversos setores.
Em entrevista coletiva na quarta-feira, Forbes alertou que a expansão dos bilionários nos países Bric, formado por Brasil, Rússia, Índia e China, pode ser transitória. "Há um boom global das commodities. Mas, como já deveríamos ter aprendido (...), as commodities podem subir muito rapidamente, mas também podem cair muito rapidamente
Brasil, Rússia, Índia e China produziram metade dos 214 novos bilionários do mundo no ano passado. A região da Ásia-Pacífico é a origem de 105 recém-chegados, sendo que três quartos deles conquistaram sua fortuna a partir de participações em empresas públicas.
Em todo o mundo, os principais setores para a produção de novos bilionários foram: energia, moda e varejo, indústria, finanças e "setores diversos", segundo a Forbes.
De acordo com a lista, Bill Gates, fundador da Microsoft, manteve sua segunda posição, e sua fortuna saltou de 53 para 56 bilhões de dólares. O investidor Warren Buffett aparece novamente em terceiro lugar, passando de 47 para 50 bilhões de dólares.
A Forbes usou como critério o valor das 


fortunas no momento do fechamento dos 


mercados acionários globais em 14 de 


fevereiro de 2011. O ranking completo 


pode ser visto em 


www.forbes.com/billionaires

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